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domingo, 16 de fevereiro de 2020

DESBRAVADORES


NO INÍCIO, DESBRAVADORES MARCANDO TERRITÓRIO PELA PATA DO GADO 

Extraído do projeto Se Liga no Futuro - Superintendente Executiva/Criação e Coordenação Andréa Aurora Guedes Vecci. Revisão Geral Heloisa Mazzoccante e Wellington Matos de Lima. Projeto Gráfico Type Propaganda. Pesquisa Histórica Prof. Eduardo José Reinato e Prof. Sérgio Paulo Moreyra. Pesquisa Econômica Rodrigo Borges Teodoro. Adaptação de Texto Amauri Garcia. Ano: maio/2004:

“A migração para o sudoeste goiano deu-se a partir da década de 1830. O esgotamento ou a inadaptabilidade das terras disponíveis no Triângulo Mineiro permitiu uma profunda e rápida penetração de fazendeiros para os extremos da região da Caiapônia. Eles optaram pelos chapadões altos, fugindo dos grandes rios e das zonas de matas, seguindo, portanto, a ocupação das zonas de campo e cerrados. Dessa maneira, a expansão das fazendas de gado se articulou entre as regiões do que hoje são as cidades de Rio Verde e Jataí. Os pioneiros vinham à procura de campos limpos para suas criações extensivas. Ao chegarem em uma nova região, demarcavam a posse pelos acidentes geográficos. Isto determinou que, por vezes, estendiam-se por léguas, à procura de um rio ou espigão mestre para definir uma divisa bem feita. Assim, as fazendas eram edificadas perto de um pequeno riacho de onde se podia desviar a água para a sede. Até onde a pata do boi marcasse o terreno, essas eram as fronteiras da fazenda. Estima-se que isso perfazia, a partir da sede da fazenda, um raio de três léguas. O filho do fazendeiro criaria seu retiro (curral de retirada de leite do gado) a mais ou menos seis léguas para dentro do sertão, o que posteriormente se tornaria sua fazenda. Com a independência do Brasil, a partir de 1822, o sistema de sesmarias foi abandonado, abrindo-se uma grande oportunidade para os homens do sertão ampliarem suas fazendas de gado. Era só se apossar para se tornar dono de um naco de terra”. 

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